Não se preocupe, querida – Significado Místico e Simbólico

Não se preocupe ©Alfarrábios da Alma, 2024
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Venha para uma conversa filosófica e mística sobre o filme “Não se preocupe, querida”. O que você acha de viver nos anos 60, naquele clima maravilhoso e colorido em tons vibrantes e pastéis, meninas e meninos bem vestidos, e você com seu amorzinho, vivendo em uma casa linda e moderna, numa espécie de condomínio fechado com tudo que você quer e com muita prosperidade, muita grana, e tudo tão perfeitinho! Só que não!

O que você acha de viver nos anos 60, naquele clima maravilhoso e colorido em tons vibrantes e pastéis, meninas e meninos bem vestidos, e você com seu amorzinho, vivendo em uma casa linda e moderna, numa espécie de condomínio fechado com tudo que você quer e com muita prosperidade, muita grana, e tudo tão perfeitinho! Só que não!

Porque na dualidade, isso é impossível de conseguir! Sempre tem uma contrapartida que é difícil de engolir! E é aí que o sonho vira um pesadelo! Se você quer saber o que tem de tão errado no projeto Vitória, fica comigo que eu vou contar e ainda vamos refletir juntos sobre esse filme, com uma ótica diferente e mostrar para você que podemos transformar os pesadelos em lindos sonhos e em realidade!

Resumo do Filme

O filme “Não se preocupe, querida” é mais um filme distópico de 2022. Aliás não sei porque tantos filmes distópicos. Por que ninguém faz filmes utópicos? Bem, meus livros estão mais para utopias e finais felizes, porque é nisso que eu acredito. O filme distópico serve para refletirmos, mas eu sinto muita falta dos finais felizes. Afinal, tudo está melhorando cada vez mais, você não acha? É o que eu penso!

O filme é dirigido por Olivia Wilde, que já dirigiu outros filmes como “Tron: O Legado”, “O Incrível Mágico Burt Wonderstone” e “Cowboys e Aliens”. O filme tem nota 6,3 no IMDB com 138 mil votos. Os filmes da Olivia tem essa média de 6,0, não são considerados muito bons pelo público, que é quem vota no IMDB. Mas mesmo com essa nota, eu, particularmente, achei que dá para filosofar um bocado sobre o filme, e sem tocar no assunto de feminismo e machismo, que é o que está mais evidente nas críticas que se encontram pela internet e Youtube.

O filme recebeu 10 prêmios e várias indicações, entre eles: 

  • Melhor Atriz Britânica/Irlandesa de 2023, pela London Critic, para Florence Pugh, a principal, que já fez “O Milagre”, que é outro filme maravilhoso onde ela consegue brilhar de uma forma totalmente diferente desse filme.
  • Melhor filme dramático de 2022 pelo  People’s Choice Awards, que é uma escolha feita pelas pessoas no site da Shortyawards.com. Você pode votar lá se quiser!
  • Indicação de melhor figurinista para Arianne Phillips, aliás, muito merecido, porque é realmente deslumbrante o figurino desse filme!
  • E a MTV 2023 indicou o marido Harry Styles, como melhor vilão. Bem, eu não concordo que ele seja tão vilão assim, mas tudo bem, ele não chegou a ganhar o prêmio.

Tudo começa quando um casal é convidado para viver em uma cidade chamada Victory. O líder do projeto, Frank, que é interpretado pelo Chris Pine,  faz uma apresentação entusiasmada de boas vindas ao casal novato e mostra uma felicidade, um bom humor e um grande entusiasmo com o projeto. A esposa linda também se mostra entusiasmada e comprometida.

Toda história acontece em torno da personagem Alice, que começa a não ficar tão feliz e satisfeita com sua vida no projeto, por influência de coisas estranhas que acontecem com ela própria, tais como visões esquisitas e lapsos de memória. E por influência de Margareth, uma outra esposa que também parecia saber de algo errado sobre o projeto.

As coisas estranhas persistem até o final do filme, formando uma boa trama de suspense, até a chegada da última peça do quebra cabeça que explica tudo aquilo.

Assim, o filme consegue prender a atenção e, no final, causar muita reflexão!

Eu e meu marido conversamos muito sobre o filme logo depois e nos dias seguintes deu muito pano pra manga.

Agora, se você ainda não assistiu o filme e não quer spoiler, é hora de pegar a sua pipoca e ir lá para sua TV ou seu celular para assistir! Depois, você volta e continua aqui com a gente, para refletir e bater um papo filosófico sobre o filme! E vamos para pipoca!

Resumo Completo com Spoiler 

O local chamado de Victory Project, ou Projeto Vitória, parece um paraíso dos anos 60. Vários casais felizes vivendo ali em um clima alegre e feliz como nos anos 60. Tudo é divertido e agradável. 

Todos os maridos saem para trabalhar juntos em uma mesma empresa do projeto. Todas as mulheres trabalham como donas de casa e babás de seus próprios filhos e são muito felizes em seus afazeres.

A Alice, interpretada pela Florence Pugh, e a personagem principal do filme, é casada com um marido perfeito, o Jack, interpretado pelo Harry Styles. No início, ela é muito feliz e sexualmente satisfeita.  Mas então coisas estranhas começam a acontecer. 

A primeira coisa estranha é quando a Alice pega os ovos e os aperta e eles estavam todos vazios, pura casca. Logo depois, ela começa a ter visões estranhas e uns lapsos de memória.

As mulheres fazem aula de dança com a esposa do líder, a Shelley, interpretada pela Gemma Chan. A Alice começa a ter estranhas visões distorcidas relacionadas a essas danças.

A Margareth, interpretada pela  KiKi Layne, é uma outra esposa que vê coisas estranhas, desde que saiu para passear com o filho fora da cidade, um tempo antes. O filho foi tirado dela pelo líder do projeto como punição por ela ter saído da cidade.  Ela passa a dizer que estão sendo enganados , que estão presos e que precisam sair desse lugar. Alice vê Margareth fazendo cenas durante a festa, mas não dá ouvidos inicialmente. 

Mas devido às suas visões e lapsos de memória, e influência da Margareth, Alice decide passear de ônibus fora da cidade e vê um avião cair. Pede para o motorista parar e vai na direção dele, sobe uma montanha e chega a um posto em forma circular. Quando ela toca o círculo, ela tem visões estranhas e perde a consciência.

Margareth sobe no telhado e corta a própria garganta e Alice tem um pressentimento de que tem algo errado acontecendo, devido ao que acontece com a Margareth. Eles dizem que ela sofreu um acidente mas Alice não se conforma.

Os maridos trabalham na empresa com material progressivo controlado, que é um projeto secreto e não podem falar a respeito com as esposas. Alice passa a desconfiar disso também.

O líder continua falando do projeto como se fosse o paraíso, mas Alice sempre tendo visões e cada vez mais desconfiada.

Uma cena louca é quando ela passa o filme plástico na cabeça até quase morrer asfixiada.

Ela vai ao médico e ele tenta dar um remédio para ela. Ela vê na etiqueta que ele tinha sido receitado a Margareth e ela não aceita. Ela desconfia que o médico está envolvido e quer saber dele como tratou da Margareth, mas ele disfarça.

O marido é maravilhoso demais. Escolhe as roupas, elogia, é carinhoso, prepara refeições e faz tudo que uma mulher deseja, além de ser lindo e sexy. Mas ela não parece mais satisfeita com ele.

Eles vão a uma festa e ela tem visões com a Margareth que diz para ela: você foi lá, você viu! Possivelmente se referindo a seu passeio de ônibus e ida ao QG.

O líder faz um discurso na festa e chama o marido dela. Ele é convidado a participar do conselho consultivo sênior. 

Ela sai chorando para o banheiro e a amiga vai atrás dela e ela diz que eles estão mentindo e conta que ela viu.

Aconteceu o jantar de comemoração do marido no conselho e ela discute com o líder na mesa, enfrenta ele e ele mente, dizendo que ela dormiu com ele. Diz que ela está doente. 

Ela acusa ele de estar enganado e usando a todos. A esposa dele interfere e dá uma lição de moral nela, exaltando o marido e chamando ela de mimada. O jantar acaba mal e todos vão embora e o líder vai conversar com o marido dela.

Ela conversa com o marido e diz que o amor que sente por ele é maior que tudo, o marido perdoa, mas permite que os homens de rosa, que são os seguranças, levem a mulher para um hospital, onde é colocada em camisa de força.

Ela tem lembranças de um mundo diferente. De repente ela se torna médica em um hospital, vai para casa, saindo de um turno de 30 horas. E o marido está lá no computador, assistindo um vídeo do YouTube do líder.

Parece tempo atual, com celular etc. E eles não parecem tão felizes, nem tão bonitos e saudáveis como no projeto dos anos 60. 

A seguir, ela sai do hospital e retorna para aquele mundo falso, mas cheio de glamour dos anos 60. Ela vai se sentar no sol com a amiga e a vida falsa volta ao normal. 

No final, mostra o marido tendo entrado em um projeto na internet, que ele descobriu por um canal do YouTube. O projeto consiste em  manter a esposa na cama o tempo todo e colocar nela, e depois nele mesmo, um dispositivo ocular que conecta no projeto. Eles entram no projeto Vitória enquanto estão deitados na cama juntos.

A verdadeira vida deles é horrível. Eles moram num apartamento pequeno e horrível. Ela trabalhava 30 horas como médica e ele, desempregado. Mas no projeto, o tempo que os maridos passam trabalhando é na verdade o tempo que eles ficam fora do projeto trabalhando de fato no mundo real e horrível, mas protegendo as esposas de um trabalho e uma vida péssimos na vida real.

A questão é que as esposas nunca acordam e os maridos são responsáveis pela manutenção da vida das  esposas que ficam dormindo eternamente, enquanto só eles trabalham.

Ela descobre tudo. O marido conta a verdade, eles discutem e ela mata ele sem querer. A amiga Bunny, interpretada pela própria diretora do filme, conta que se alguém morre no projeto, morre na vida real. E agora que ela matou o marido, precisa fugir antes que matem ela.

Ela encontra uma outra amiga que ajuda ela a fugir, mas que se recusa a fugir com ela, porque aceitou e gosta daquela vida no projeto. Isso mostra que algumas mulheres estavam ali de livre e espontânea vontade.

Ela consegue fugir com o carro e vai para o QG. Os homens perseguem ela, mas ela faz uma manobra e eles batem entre si. Ela foge.

Um nível de segurança vermelho é ativado e o líder tem que entrar em ação, mas a esposa mata ele, porque está cansada de participar da farsa do projeto, mostrando que também não estava feliz ali naquela realidade. 

Alice chega no QG sendo perseguida pelos seguranças. Ela pára antes de tocar no QG e lembra do marido e acorda num susto na realidade verdadeira. Não fica claro, mas parece que o marido está realmente morto na vida real. 

Significado Místico (Início do Spoiler)

O início do filme já dá uma sensação ruim, de que aquela comunidade se trata de algum experimento científico ou político. Embora tenha aquele ar de felicidade e perfeição, parece tudo falso demais, justamente por ser perfeito demais. Me lembra um filme com a Nicole Kidman, que se chama “Mulheres Perfeitas”, que também é uma crítica à sociedade americana dos anos 1960, em que a mulher não trabalhava fora, ficava cuidando da casa e das crianças e sendo perfeita para o marido. No final, descobrem que as mulheres perfeitas eram robôs, porque as próprias mulheres não aceitavam aquela vida.

Mas aqui nosso papo não vai exaltar o feminismo, nem o machismo ou nenhum tipo de ismo. Os “ismos” nada mais são que sistemas criados pela cultura e pela sociedade para separar ainda mais as pessoas. Todos os “ismos” separam as pessoas em grupos com características bem específicas e, quem não tiver aquelas características, não pode fazer parte do grupo. E então esses grupos exaltam suas qualidades, e difamam os grupos contrários. 

Esse é um canal que fala de unicidade e qualquer sistema que coopera para a separatividade não tem como sobreviver na unicidade. Claro que temos que lutar por direitos e precisamos nos organizar. Mas esses sistemas de polaridades precisam se repensar, porque ao se defenderem, eles precisam agredir os grupos contrários. E porque para ser homem, você precisa acabar com as mulheres? E porque, para ser mulher, você precisa acabar com os homens? 

Então, nosso objetivo aqui no canal é ver o melhor no outro, mesmo que ele seja diferente de nós, mesmo que ele seja contrário a nós. Olhar para o diferente com respeito e até com admiração e não com pedras na mão. 

A dualidade é justamente isso: é a ilusão da separatividade, como se nós fossemos o corpo, o nosso genero, como se nós fossemos a nossa criação, a nossa cultura. Mas isso é só uma ilusão. É só passageiro, tem uma duração ínfima para o desenvolvimento espiritual. A sua alma reencarna sob diversas formas. Você passa por todos os tipos de aprendizado. Uma vez você é um homem, na outra vez é uma mulher. Uma vez você é uma prostitura, na outra vida você é um monge, um sacerdote.

Quando nós temos espiritualidade e uma mente aberta, não é possível você olhar para a outra pessoa e ver ela como um polo oposto a você, de quem você não pode tirar nada de bom! Em que você não consegue ver nada de bom!

Então, nosso foco aqui é união, é unicidade, e não sistemas e separatividade, tá bom!

Voltando ao filme, você deve ter notado nessa história que há duas realidades, sendo uma que parece a verdadeira e outra que parece a falsa. É contraditório falar em realidade falsa, mas é isso que  nos parece. E a pergunta que não quer calar:

O que é a realidade verdadeira? O que é a falsa realidade? Será que essa nossa realidade é realmente a verdadeira? Ou existe uma outra realidade mais real, fora do tempo e do espaço? Será que o tempo e o espaço são reais? E a matéria? Será que é real? 

Há pesquisas que dizem que o tempo não existe, é apenas uma convenção humana para organizar os eventos. Existe um pesquisador italiano Carlos Rovelli, que diz que o tempo é uma ilusão.

Se o tempo é ilusão, é apenas uma convenção que usamos com base nos fenômenos naturais, que parecem relativamente estáveis.

Porém essa estabilidade pode ser temporária. A estabilidade do tempo é temporária! Esse trocadilho ficou interessante rssss!

Se nos afastamos da nossa galáxia, nós perdemos a noção de tempo e de espaço que nós temos, devido aos sistemas de rotação e translação do sol e dos planetas.

Então, o tempo não é só relativo, como é também limitado a uma pequena galáxia, entre os trilhões que existem no universo.

Se nós fôssemos capazes de viver em outra galáxia, a noção de tempo seria baseada nos movimentos de rotação dos planetas de lá em torno daquele sol, que poderiam absolutamente não corresponder à nossa realidade.

Além disso, pode ser que a vida lá tenha se formado de outras substâncias que apresentam ligações químicas diferentes das nossas. E de repente eles têm outra tabela periódica.

Isso mostra a nossa insignificância, porque não temos ideia do que existe fora do que chamamos de realidade, que se restringe a um pequeno planeta na nossa galáxia.

Mas pensando no micro, a nossa vida  não parece tão insignificante, não é? Afinal, nosso corpo é formado por um sistema que funciona perfeitamente, que nos permite ser autônomos e ainda nos reproduzirmos por mecanismos tão simples como o sexo, a gravidez e a criação de nossos filhos!

Assim, embora a realidade macro das galáxias nos dê o que pensar sobre a insignificância da nossa realidade, a realidade micro, do ser humano na Terra, parece nos mostrar que somos muito importantes e plenos de significância para quem criou este universo.

E acho difícil acreditar que uma máquina perfeita como o ser humano, que não é só corpo físico, mas também emoções e mente, pudesse ter existido pela combinação aleatória ou randômica de partículas que se ligaram ao longo de milênios. Parece que tem algo mais nessa explicação. 

Como diz o Fritjof Capra, se você jogar um monte de peças aleatórias escada abaixo, não vai aparecer um equipamento montado lá embaixo. Quem cita muito isso é a nossa ilustríssima e maravilhosa filósofa Lúcia Helena Galvão. Eu aprendi com ela! Não parece que a ordem nasça da desordem aleatoriamente, parece? 

Parece que a essência que dá vida às coisas é algo inteligente que consegue trazer a harmonia para o caos.

Então, se somos parte dessa essência inteligente, somos importantes para a manutenção dessa harmonia do universo, certo?

 E se somos importantes, então essa realidade, mesmo que pareça ruim e sofrida, deve ter uma razão de ser, não é mesmo?

Mas se nossa vida real se resume a sofrimento e tristeza, e mesmo nos reproduzindo por mais de 12 mil anos, e sempre continuamos sofrendo e cheios de problemas, para que tudo isso?

Por que o criador desse universo nos colocaria aqui se fosse apenas para sofrer e ter dificuldades?

Essa mensagem fica ali embutida nesse filme, quando uma pessoa parece ter uma realidade perfeita e mesmo assim não fica satisfeita, que são a Alice e a Margareth. 

E tudo que os maridos querem é evitar o sofrimento delas! Mas a que custo? O preço da liberdade, ao custo da escravidão. Mas na mente deles, isso é o amor! Então, como vamos crucificar e chamar eles de vilões? Muitas pessoas até hoje ainda acreditam nisso! Que amar é prender o outro! 

Nem precisa ter Projeto Vitória, não! É aqui na nossa realidade, acontece todo dia! São pessoas, e não apenas homens, mas mulheres também, tirando a liberdade de outras pessoas! E achando que isso é amor!

Então, mais um importante conceito se insere no filme: a ideia do livre pensamento, do livre arbítrio ou julgamento, da liberdade de movimento.

E por que a Existência nos permite sofrer? Porque precisamos da liberdade. E a liberdade exige a sua contrapartida, que é a responsabilidade. 

Quando a Alice se vê insatisfeita no projeto, parece que ela se sente como um robô que está apenas cumprindo tarefas. Mas ela não tem liberdade de movimento, nem para dar um passeio fora da cidade. E ela não tem liberdade de pensar e de se expressar. Isso parece incomodar ela.

De certa forma, parece uma Matrix ali dentro do projeto. Com o agravante de que foi o marido, com a maior das boas intenções, que a tirou do sofrimento para o projeto. Onde ela não sofre, tem pouca responsabilidade, mas nenhuma liberdade!

Será que nós aqui já fizemos isso com alguém? Com a maior das boas intenções, nós tiramos a liberdade de uma pessoa e, junto a isso, a possibilidade de ela mesma se responsabilizar por sua própria vida? 

Isso acontece nas melhores famílias, e ainda justificado por uma nobreza de caráter. Prendemos nossas esposas ou maridos, prendemos nossos filhos e netos. Com a justificativa de que estamos protegendo essas pessoas. Mas, muitas vezes, estamos impedindo essas pessoas de crescer por si mesmas.

Então, para mim, a maior lição deste filme é a seguinte: se a Existência, em sua infinita sabedoria, nos deu a liberdade com responsabilidade, por que não permitimos a aqueles que já tem a maturidade, que sigam seus próprios caminhos com liberdade e responsabilidade?

Sei que é difícil decidir quando um filho já está maduro para seguir. Mas quando temos o compromisso e a responsabilidade de permitir que uma pessoa se desenvolva plenamente, nós prestamos atenção nessa pessoa, tal como uma semente que se transforma em broto, que se transforma em uma planta, que se transforma em árvore, que dá flores e frutos. 

Nós passamos a observar cada passo dessa pessoa na direção do seu amadurecimento e somos proativos, no sentido de ampliar essas vivências de amadurecimento da pessoa. Nós ajudamos ela a crescer, colocando fertilizantes para que ela cresça, regando para que ela se sinta acolhida, sem tolher sua liberdade, mas também podando os galhos secos e doentes, para que ela cresça de modo saudável.

E ainda que tenhamos mais experiência e já sabemos de antemão de alguns erros certeiros que a pessoa vai cometer, nós permitimos que a pessoa se desenvolva no seu próprio tempo, assim como a Existência nos permitiu!

E se alguém, antes de nós, nos podou e limitou nossa liberdade além do necessário, nós perdoamos e seguimos em frente com toda a liberdade e responsabilidade que nos restar.

 Assim, sentimos o dever cumprido, e a consciência tranquila de saber libertar!

Créditos

Música

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