Este vídeo apresenta os 7 segredos da autoestima, um curso completo sobre como melhorar a sua autoestima e viver melhor consigo mesmo e com os outros. Você vai compreender o que é a autoestima e como ela é construída a partir do meio externo, mas como ela também pode ser desenvolvida a partir da sua intuição, da sua alma. Você vai aprender sobre como você absorve os conhecimentos das pessoas, que acabam se tornando seus juízes internos e como você pode se libertar desses juízes, vivendo pelos seus próprios princípios e melhorando a sua relação com as pessoas. Por fim, vai compreender a importância de comunicar-se com a sua alma por meio da intuição e da meditação, para que você sinta o amor próprio e amor pelos outros, tornando sua vida mais plena e expandindo continuamente a sua consciência.
Boas Vindas e Apresentação
Você tem problemas de autoestima? Você se sente rejeitado, inadequado e até mesmo ridículo? Está sempre tentando agradar as pessoas e tem a sensação de que ninguém gosta de você? Então fica comigo, pois eu vou revelar aqui 7 segredos para você melhorar sua autoestima e viver melhor consigo mesmo e com os outros.
Apresentação da Série
Este episódio faz parte da série “Os Segredos da Alma”, do canal Alfarrábios da Alma, em que eu trago para você alguns toques que eu aprendi ao longo da minha vida como sannyasin, praticando, experimentando e vivenciando a espiritualidade no meu dia a dia, na minha rotina, de onde eu sempre procuro extrair o aprendizado para a minha alma.
Esses segredos também vêm de muitos livros, audiolivros, vídeos, cursos, palestras e dos muitos mestres da sabedoria que me orientaram e me ajudaram a seguir um caminho espiritual. Afinal, ninguém é uma ilha! E tudo que inventamos ou descobrimos é sempre proveniente daqueles que vieram antes de nós, os precursores do conhecimento e da sabedoria, desde os primórdios da humanidade.
Sou muito grata a todos aqueles que me ensinaram, por bem ou por mal, na alegria ou na tristeza, na facilidade ou na dificuldade, no trabalho ou na diversão, pela dor ou pelo amor! E sou grata a você por estar aqui comigo hoje!
E que eu possa ser útil a você, mesmo que você não concorde com o que eu digo! Mesmo que você discuta comigo! Afinal o seu arcabouço de conhecimentos e de experiências é diferente do meu, porque cada ser humano é único e especial! E isso é maravilhoso, pois cada um pode agregar ao outro mais conhecimentos e experiências! E assim todos vamos todos expandindo nossa consciência para nos unirmos à Existência!
Apresentação do Episódio
Nesse episódio da série “Segredos da Alma”, nós vamos tratar dos “7 Segredos da Autoestima”. O episódio tem aproximadamente 1 hora de duração e está dividido em 6 capítulos, na playlist “Os 7 segredos da autoestima”, que está na descrição do vídeo. Se você chegou de paraquedas nesse capítulo e quiser assistir aos outros, é só adicionar às suas playlists!
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1 Autoestima e a Outroestima
Neste capítulo, nós vamos falar sobre a Autoestima e a Outroestima. Você nunca ouviu essa palavra “outroestima”, não é mesmo? Mas você já deve imaginar do que se trata, não? Eu vou explicar direitinho o que eu quero dizer com essa tal de outroestima e o que ela tem a ver com a sua autoestima.
Autoestima é a estima que você tem por si mesmo. É a forma como você se vê e se ama, ou não se ama. Autoestima tem muito a ver com autoconhecimento, ou seja, conhecer a si mesmo, compreender como você é, como você está se desenvolvendo, evoluindo e então aceitar-se plenamente.
Logo também tem a ver com auto aceitação, que significa que você se aceita completamente, com todas as suas virtudes e defeitos. Que você não se condena, não se critica, mas se observa e analisa, na medida das condições que você tem para se modificar, se melhorar e para se aceitar ainda mais.
Isso parece bem fácil quando nós olhamos no espelho, quando afirmamos para nós mesmos, quando estamos fechados em nossos próprios pensamentos, em nosso quarto, sem ninguém.
Ocorre que nós não vivemos sozinhos. E quando o outro entra no jogo, as coisas ficam um pouquinho mais complexas, porque aquele conceito de autoestima que só depende de você mesmo já não funciona tão bem.
Quando o outro entra em sua vida, você provavelmente vai querer ser aceito pelo outro. Se não, você estará fadado a viver sempre em conflito com o outro. E o outro pode ser muita gente. A começar pelos seus pais, seus irmãos, seus tios e tias, os primos e primas, os amigos, os da sua igreja, da sua escola, do seu trabalho, os amigos da balada, seu namorado ou namorada, seu marido ou esposa e assim a lista vai aumentando. E “o outro” pode ser só um conceito genérico para representar todo mundo. Porque, às vezes, não importa para você quem é o outro, você quer ser bem visto por todos na sociedade e ponto.
Desde pequenos, somos acostumados a viver em sociedade, o que significa que a nossa auto-qualquer-coisa, ou seja, autoestima, autoconhecimento, autoaceitação e outros autos e baixos, vai ser testada vigorosamente.
O que acaba acontecendo é um descompasso. Porque simplesmente não sabemos lidar com isso. Não conseguimos manter o equilíbrio entre o que oferecemos a nós mesmos e o que oferecemos ao outro.
Quando éramos bebês, tudo era para nós. Bastava chorar e fazer beicinho e todo mundo estava lá para trazer o seu leitinho. Todos te agradando! Você era o centro do mundo!
Mas você foi crescendo e veio o irmãozinho. E você já não é mais o queridinho. E se torna, de certa forma, uma competição. A primeira competição da sua vida! Com seu próprio irmão!
Se você não tem irmão, ainda pior, porque você é filho único e só vai ter sua primeira experiência de competição na escola, porque a professora não dá conta de te dar a mesma atenção que sua família.
E assim começam aqueles sentimentos chatinhos: ciúmes, inveja, melindres. E sua autoestima começa a tremelicar, feito uma chaleira fervendo. “E o anel que tu me deste era vidro e se quebrou. E o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou.”
Pronto! Agora seu ego entrou para te defender. Porque essas emoções, esses sentimentos machucam e você precisa reagir de alguma forma. Mas você não sabe muito bem como agir. Então, qual a nossa tendência? Agir como os outros! E o jogo da comparação começa a acontecer.
Esses sentimentos negativos do ego são a base da “baixa autoestima”, que é o contrário da “alta autoestima”. Lembre-se: alta de altura, contrário de baixa. Auto com “u” quer dizer “por si mesmo”. Então, você pode ter “alta autoestima” ou “baixa autoestima”.
E que sentimentos são esses de onde surge a baixa autoestima? São vários! Da separação, da comparação, do ciúmes, da inveja, da carência, da rejeição, da necessidade de agradar o outro para ter mais valor! Porque, ao conviver com os outros, você passa a acreditar que você só tem valor se os outros te valorizam. Que você não tem valor por si mesmo. E observe: todo sentimento de autoestima tem a ver com os outros. Na verdade, deveria chamar “outroestima” e não autoestima.
Enfim, vejam que jogo difícil esse da vida! Se eu vivo em família, em sociedade, é necessário que eu ceda um pouco para poder conviver com o outro. Mas eu também não posso me anular completamente pelo outro. Uma parte de mim deve permanecer como realmente é, para que eu não perca minha identidade!
Então vem a adolescência, em que a pessoa passa a maior parte do tempo tentando saber que identidade é essa, não é? O adolescente se esforça para enfatizar sua identidade, para esfregar na cara de todos que ele tem uma personalidade. E sua rebeldia é uma forma de se impor, porque ele quer muito ser alguém e ser respeitado! Ele começa a pensar que não tem que agradar ninguém. E até mesmo se isola, se sente um estranho.
Nessa fase da adolescência, nosso ego se fortalece ou se estatela de vez. Alguns saem dela equilibrados, mas muitos saem dela pelos extremos: ou muito obedientes aos outros, ou muito rebeldes. Não existe o meio-termo para esses.
E você começa a viver uma briga interna, sem saber como resolver esse dilema, esse descompasso: se agrada o outro, ou se agrada a si mesmo. Você precisa se equilibrar, saber como agir em cada situação.
Mas você não sabe como chegar no caminho do meio. Algumas vezes, nem mesmo percebe com clareza qual é o seu problema. E na maior parte das vezes, direciona o problema para uma ou duas pessoas, como se o problema fosse culpa delas!
Em geral, pessoas próximas se tornam os nossos bodes expiatórios: a mãe, o pai, um irmão marrento, uma irmã melindrosa. O padre, o pastor, o chefe, o professor. Alguém passa a ser o seu juiz, o julgador das suas atitudes. Às vezes, uma comunidade inteira, um grupo que você faz parte. A sua igreja, os colegas do seu bairro, a tchurma, a classe do 1º ano, a namorada, a família do namorado ou esposo. Enfim, alguém se torna o seu inferno, ou melhor, se torna aquele que vai te condenar ao inferno!
E é assim, ao meu ver, que surgem os problemas da autoestima!
2 Autoestima baixa: de quem é a culpa?
Na verdade, a sua dificuldade em lidar consigo mesmo e de lidar com os outros não é culpa deles! E também não é culpa sua! Porque a culpa não é um bom sentimento para lidar com as situações. É simplesmente não saber dosar o que damos a nós mesmos e aos outros. E se torna um problema de autoestima.
O problema é simplesmente não saber dosar o que damos a nós mesmos e o que damos aos outros. E isso se torna um problema de baixa autoestima. E, agora, fica mais fácil de entender! Porque a baixa autoestima é um pequeno desajuste entre amar a si mesmo e amar ao outro. Entre a sua capacidade de se respeitar e respeitar o outro. De se valorizar e valorizar o outro. E mais: de dar amor a si mesmo ao invés de esperar pelo amor do outro…
Este conteúdo faz parte do curso “Os Segredos da Autoestima”, da Academia do Alfarrábios da Alma. Para adquirir, clique no link da imagem.